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Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, morre aos 51 anos, vítima de câncer


Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, faleceu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, devido a um câncer na região inguinal, após uma batalha de um ano e meio contra a doença. A morte foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo nas redes sociais.

A mensagem publicada lamenta a perda: “Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos.”

Conhecido carinhosamente como Anderson Molejão, o artista deixou sua marca no mundo da música com hits alegres e humorados que capturaram o coração de fãs por todo o Brasil. Entre as canções de sucesso estão “Cilada”, “Caçamba”, “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura”, “Paparico” e “Clínica Geral”.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson foi um dos fundadores do grupo Molejo no final dos anos 1980, ao lado de Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. O grupo também se destacou no samba-rock, com faixas como “Samba Rock do Molejão”.

Além de sua atuação como vocalista, Anderson era responsável pelo cavaquinho e se destacava como compositor, com 118 músicas registradas no Ecadnet, incluindo sucessos do próprio Molejo e de outros grupos, como “Cohab City” do Negritude Junior.

O primeiro álbum do Grupo Molejo, lançado em 1993, foi impulsionado pela música “Caçamba”. Seu último disco, “Molejo Club”, foi lançado em 2016 e trouxe faixas inéditas após seis anos. O grupo ganhou renovada atenção graças à popularidade nas redes sociais e comparações irônicas com artistas internacionais, levando à gravação desse álbum.

O Molejo continua ativo nos palcos, e até o fim, Anderson cumpriu boa parte da agenda da banda, mesmo durante seu tratamento. Seu legado no mundo do pagode e seu impacto na cultura musical brasileira serão lembrados por gerações.




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