Meio Ambiente

Fevereiro de 2024 tem aumento de 266% nas queimadas da Amazônia


A Amazônia enfrenta um alarmante recorde de incêndios em fevereiro, com 2.924 focos identificados até agora, a maior cifra desde o início dos registros em 1999, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este ano, a contagem de incêndios já soma 4.973, superando os registros de janeiro e com expectativa de aumentar até o fim do mês.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no poder, havia reconhecido, em conversa com o Estadão no ano anterior, a lacuna nas estruturas de combate às chamas, apesar do reforço no número de brigadistas. Especialistas alertaram sobre os riscos agravados pelo El Niño, enfatizando a estiagem prolongada que contribui para a escalada dos incêndios.

Mesmo com a redução do desmatamento em 2023, a gestão atual enfrenta críticas pela ineficiência em prevenir incêndios, especialmente em Roraima, onde a fumaça cobriu vastas áreas, incluindo a capital, Boa Vista, e trechos da RR-206. A tragédia se estende à reserva Ianomâmi, marcada pelo aumento de mortes indígenas e a exploração ilegal de minérios, apesar da declaração de emergência de saúde na região pelo presidente Lula.

O Ibama, responsável pelo combate aos incêndios na região, dispõe de 251 brigadistas e quatro aeronaves, focando na proteção da terra indígena Ianomâmi.




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