Durante reunião com 24 governadores, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, anunciou a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, vacina chinesa produzida pela empresa Sinovac.
No Brasil, além de ser testada por 12 mil voluntários, o imunizante também será produzido a partir deste mês pelo laboratório do Instituto Butantan, que pertence ao governo do Estado de São Paulo.
De acordo com o ministro, a Coronavac será incluída no Plano Nacional de Imunizações (PNI). “Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI”, explicou Pazuello. “As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os Estados.”
Além dessa vacina, a Fundação Oswaldo Cruz também deve iniciar em abril de 2021 a produção do imunizante em desenvolvimento pela Universidade de Oxford em parceria com a AztraZeneca. O Brasil comprou 165 milhões de doses do produto no segundo semestre do ano que vem.
Tanto a Coronavac quanto a vacina de Oxford estão na terceira fase de testes para eficiência e segurança e têm previsão de começar a ser aplicadas a partir de janeiro de 2021. Para tanto, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a utilização.
Profissionais de saúde e grupos de risco deverão ser os primeiros a receberem as doses necessárias dos imunizantes quando eles forem disponibilizados.
A vacinação em massa da população, porém, só deve ocorrer depois do meio do ano que vem. Informa a Revista Oeste.
