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JustiçaPolítica

URGENTE: Alexandre de Moraes ordena soltura de Filipe Martins


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (9) a soltura de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Martins estava preso preventivamente desde fevereiro, acusado de participar de uma suposta trama golpista no fim de 2022.

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Martins vinha tentando provar há seis meses que não havia viajado aos Estados Unidos a bordo de um avião do governo brasileiro, burlando o sistema migratório americano. A defesa do ex-assessor argumentou que não havia evidências de sua saída do país naquele período, tese que foi apoiada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) há dez dias.

Em parecer, o procurador-geral Paulo Gonet citou dados de geolocalização obtidos do celular de Martins que “parecem indicar com razoável segurança a permanência do investigado no território nacional no período questionado”. A operadora de telefonia TIM forneceu à Corte informações que mostraram a presença de Martins no Paraná e em Brasília no final de 2022.

A prisão de Martins foi parte da Operação Tempus Veritatis, que investigava uma organização criminosa supostamente envolvida em uma tentativa de golpe de Estado. Segundo o inquérito, a trama incluía a elaboração de uma minuta golpista que previa a prisão de Moraes e intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Martins teria elaborado a minuta após as eleições de 2022. Informações da Polícia Federal indicavam que ele esteve no Palácio da Alvorada em várias datas de novembro e dezembro de 2022.

A defesa de Martins apresentou documentos para contestar as alegações, incluindo faturas de cartão de crédito e dados de geolocalização, além de certidões oficiais de que sua última entrada nos EUA ocorreu em setembro de 2022, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

O advogado Sebastião Coelho criticou a base de provas utilizadas pela Polícia Federal para requerer a prisão de Martins, argumentando que se baseavam em documentos extraoficiais e editáveis encontrados apenas nos dispositivos de Mauro Cid.

Com a decisão de Moraes, Filipe Martins será liberado, enquanto a investigação sobre seu envolvimento na suposta trama golpista continua.




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