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URGENTE: Indígenas invadem escritório da ITAIPU em Brasília exigindo reparação histórica


Indígenas do povo avá-guarani ocuparam o escritório da usina de Itaipu em Brasília nesta quinta-feira (25), exigindo a assinatura de um compromisso por parte da empresa para atender às suas demandas, incluindo reparação pelas terras alagadas para a construção do reservatório.

“Reivindicar o território que Itaipu nos deve”, afirmam os indígenas, referindo-se às áreas no Paraná historicamente ocupadas por seu povo, tanto para moradia quanto por seu valor sagrado. A comunidade avá-guarani está atualmente em uma disputa legal com Itaipu, representada em uma Ação Cível Originária, com uma mesa de negociação estabelecida pelo STF e mediada pela AGU.

A tensão aumenta com a acusação de que a empresa falhou em comparecer à última reunião agendada, sem fornecer explicações ou avanços nas negociações há mais de um mês. “Até agora a empresa não sentou frente a frente com as lideranças para ouvir as razões de nossa proposta”, destaca a carta dos manifestantes, que prometem permanecer no local até que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas.

As demandas são: participação da Itaipu em todas as reuniões, diálogo dentro de sete dias, agilidade no processo e reparação da “dívida histórica” com o povo. Enquanto cerca de dez pessoas comandam a ocupação interna, um grupo maior se manifesta do lado de fora.

O protesto ocorre simultaneamente à marcha do Acampamento Terra Livre em Brasília, escancarando o crescente descontentamento dos povos indígenas com o governo Lula. Paralelamente, questões internacionais também surgem, como a carta da ministra de Mudanças Climáticas do País de Gales, Julie James, apelando ao presidente Lula para a resolução do conflito e a reparação dos impactos causados pela construção da barragem de Itaipu em 1982.




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