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Moraes ordenou suspensão de conteúdo, no X/Twitter, 27 vezes com base em órgão criado por ele mesmo


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, recorreu à Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) em 27 ocasiões para fundamentar decisões judiciais que resultaram na remoção de perfis e conteúdos classificados como ‘desinformativos’ nas redes sociais. Porém, não foram especificados os crimes que teriam sido cometidos por esses perfis.

A AEED, vinculada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido atualmente por Alexandre de Moraes, é destacada pelo magistrado como a entidade encarregada de identificar postagens potencialmente falsas e acionar medidas judiciais correspondentes. Este órgão foi mencionado 40 vezes em um relatório da Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos EUA, indicando sua atuação ativa no monitoramento de conteúdo digital.

Das menções, 27 resultaram na exclusão de perfis e em quatro ocasiões, a AEED interveio para reativar perfis anteriormente suspensos. Entre os afetados pelas decisões estão figuras públicas como os deputados federais Marcel Van Hattem (Novo-RS), Gustavo Gayer (PL-GO), Carla Zambelli (PL-SP) e o influenciador Monark.




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