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Agências esquerdistas vencem “megalicitação” do Governo Lula para combaterem ‘fake news’


Nesta quarta-feira, 24, o Brasil foi informado que as agências Moringa, BRMais, Área Comunicação e Usina Digital são as vencedoras da ampla licitação de comunicação lançada pelo governo Lula. O resultado da licitação, que envolveu um montante de R$ 197 milhões destinados para “combater fake news”, foi divulgado extraoficialmente um dia antes, desencadeando suspeitas de vazamento e favorecimento.

Segundo o site O Antagonista, a informação foi vazada antes do anúncio oficial, o que levanta dúvidas sobre a transparência do processo. De acordo com as regras, os nomes dos vencedores deveriam permanecer desconhecidos até a sessão pública de julgamento das propostas, que são avaliadas anonimamente.

As quatro agências escolhidas são descritas como próximas ao governo, foram selecionadas em meio a outras 20 concorrentes, algumas com históricos robustos no setor público. A revelação antecipada dos vencedores foi cifrada em um post no X, indicando as iniciais das agências junto com as de um influente político: “PP = AD+M+BRplus+US”.

Entre os vencedores, a Área Comunicação é associada a Otávio Antunes, marqueteiro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A Usina Digital é ligada a Sidônio Palmeira, marqueteiro da última campanha de Lula. A Br+ (BRplus) tem conexões com importantes figuras políticas como Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT. Por fim, a agência Moringa L2W3 é a favorita de Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.

O processo de seleção foi concluído em menos de dois meses e baseou-se mais no critério de “melhor técnica” do que em “melhor preço”. As responsabilidades incluem prospecção, planejamento e implementação de soluções de comunicação digital, moderação de conteúdo nas redes sociais, análise de sentimentos, criação de projetos de comunicação digital e desenvolvimento de novas formas de comunicação alinhadas com tecnologias emergentes.




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