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“Alexandre de Moraes m4ta suas presas devagarinho”, diz blogueiro


A investigação sobre as ações do dia 8 de janeiro, da supostas tentativas de ‘golpe’, recebeu da Polícia Federal um acréscimo de 60 dias para sua conclusão. No epicentro dessa investigação complexa e politicamente carregada está o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, cuja gestão do caso fomenta debates acalorados sobre sua metodologia e tempo.

Moraes, com uma abordagem que muitos veem como deliberadamente lenta e metódica, inspira comparações com a natureza constrictora de uma serpente, segundo comparação do blogueiro Ricardo Noblat, avançando não por impulsos precipitados, mas por um estreitamento gradativo e calculado de seu cerco. No entanto, essa postura traz à tona críticas significativas, questionando se a lentidão reflete uma estratégia judiciosa ou uma dilatação processual que poderia estar em detrimento da justiça ágil e da transparência.

A expectativa em torno das revelações de Mauro Cid, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, introduz uma nova dimensão de incerteza. A afirmação de Cid, sugerindo que suas palavras foram mal interpretadas e que não acusou diretamente Bolsonaro de tentar um “golpe”, adiciona complexidade ao caso, levantando questões sobre a condução da investigação e a interpretação de evidências.

A postura de Moraes, emblemática de uma paciência que alguns poderiam descrever como excessiva, indica que a investigação pode se prolongar ainda mais. Esta abordagem, embora possa ser justificada pela complexidade e gravidade das alegações, também é alvo de críticas por potencialmente atrasar resoluções e deixar o público em um estado prolongado de expectativa e especulação.

A lentidão percebida na condução deste caso pelo Ministro Moraes não apenas destaca tensões internas, mas também projeta uma imagem de indecisão e procrastinação para observadores internacionais.




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