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Associação dos Povos Indígenas do Brasil quer responsabilizar Bolsonaro por crise Yanomami

A solicitação foi feita para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e recai sobre o ex-presidente, a senadora Damaris e ex-dirigente da Funai


A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) formalizou pedido a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a instauração de inquérito, para investigar condutas omissivas, além de supostos crimes de genocídio e de improbidade administrativa.

No pedido, a Apib afirma que o governo Bolsonaro foi omisso com o povo Yanomami e que desde 2019, profissionais de saúde denunciavam a situação à Funai, mas não houve providências.

As denúncias, no documento enviado a PGR recaem sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, a senadora Damares Alves, o ex-dirigente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Augusto Xavier da Silva e o ex-secretário especial de Saúde Indígena Robson Santos da Silva por suposto genocídio contra as comunidades Yanomamis.

Maurício Terena, coordenador jurídico da Apib, explicou que “houve uma flagrante omissão por parte desses agentes públicos em dar resposta ao povo Yanomami. Nesse documento, a gente elenca os direitos fundamentais dos povos indígenas que foram violados e também os direitos humanos que foram cerceados”.




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