Moro nega ser “Bolsonarista” e “Lavajatista” em entrevista na Globo News
O senador Moro afirmou que não se enquadrava em nenhuma dessas categorias rotuláveis
No programa Estúdio I da Globo News, o ex-ministro e atual senador Sergio Moro concedeu uma entrevista na qual recusou ser associado ao movimento bolsonarista e ao lavajatismo. Moro explicou que seu apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais não o torna automaticamente um bolsonarista. Da mesma forma, ele destacou que sua atuação como juiz na operação Lava Jato não o define como um lavajatista.
O ex-juiz afirmou que não se enquadrava em nenhuma dessas categorias e também se distanciava do “lulismo”. Segundo Moro, ele não se sente confortável com rótulos e acredita que sua trajetória não pode ser reduzida a uma única ideologia ou filosofia política.
Durante uma entrevista, Sergio Moro defendeu que é importante analisar cada questão de forma independente e avaliar as ações dos agentes públicos com base em critérios técnicos e éticos. Ele enfatizou a necessidade de uma postura imparcial e apartidária no exercício de cargas públicas, independentemente de suas inclinações pessoais.
Moro também aproveitou a oportunidade para reafirmar sua posição em relação à corrupção, afirmando que essa é uma questão que transcende os interesses políticos e partidários. Ele enfatizou a importância de combater a conduta de forma sistemática e eficaz, independentemente de quem estiver envolvido.
Ao final da entrevista, o senador Sergio Moro destacou a importância de um debate político saudável, pautado em ideias e propostas, em detrimento de rótulos e polarizações. Ele reiterou seu compromisso em contribuir para a construção de um país mais justo e íntegro, com base nos valores de transparência, honestidade e responsabilidade.
A negação de Sergio Moro em se rotular como bolsonarista, lavajatista ou lulista reflete sua busca por uma posição independente e uma atuação pautada por seus princípios e convicções pessoais. Sua entrevista na Globo News ofereceu aos telespectadores uma visão mais ampla de sua postura política e garantiu a importância de um debate público livre de extremismos e polarizações.