A postura do presidente Lula após seu encontro com Xi Jinping, para tratar da guerra na Ucrânia, tem sido alvo de críticas dos jornais americanos, como o Washington Post, Wall Street Journal e The New York Times. Em uma declaração conjunta, Brasil e China afirmaram que “o diálogo e negociação são a única saída viável” para o fim do conflito, o que despertou reações da imprensa americana.
O Washington Post publicou a matéria intitulada “Ocidente esperava que Lula fosse um parceiro. Ele tem seus próprios planos”, destacando que Lula busca, “junto com a China, equilibrar a geopolítica mundial” para torná-la menos concentrada nos Estados Unidos. O Wall Street Journal afirmou que “Xi Jinping, da China, e Lula, do Brasil, assumem postura unida contra os Estados Unidos”, enquanto o NYT destacou no título de outra publicação: “Em Pequim, o líder brasileiro endossa a postura da China sobre a Ucrânia”.
Ao final de sua visita a Pequim, Lula afirmou que os Estados Unidos precisam parar “de incentivar a guerra e comecem a falar em paz”, para encaminhar um acordo entre a Rússia e a Ucrânia. O presidente também disse não temer uma reação negativa dos americanos à sua posição sobre a guerra, e afirmou que “é preciso a União Europeia ter boa vontade, para a gente voltar a ter paz no mundo”.