Luciano Hang comenta sobre operação da PF em sua residência: “Fui tratado como um bandido!”
Luciano Hang, proprietário da redes de lojas Havan, foi alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada no início da manhã desta terça-feira (23), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário afirmou que nunca sequer especulou um golpe de estado de Jair Bolsonaro (PL).
“Tem um ditado que diz: se você rasga um travesseiro de penas e começa a sacudir, as penas voam e você nunca mais consegue reuni-las novamente. Quando uma mentira é contada sobre você, mesmo depois de desmentida, nem sempre a verdade se restabelece para todos. Hoje, fui tratado novamente como um bandido! Estava trabalhando, às 6h da manhã, na minha empresa, quando a Polícia Federal chegou, claramente constrangidos”, afirmou Hang em uma sequência de publicações no Twitter.
O bilionário também afirmou que a operação foi causada por uma “matéria fora de contexto e irresponsável. Uma narrativa e uma mentira foram criadas. Eu nunca falei sobre golpe, minha fala em determinado grupo de WhatsApp foi a seguinte: ‘Mais 4 anos de Bolsonaro, mais 8 de Tarcísio e aí não terá mais espaço para esses vagabundos’, me referindo aos maus políticos deste país”.
“Sempre defendi a democracia, a liberdade de expressão e opinião. Estou tranquilo, porque não tenho nada a temer e estou com a verdade ao meu lado. Agora, corro o risco de perder minhas redes mais uma vez. Um absurdo, baseado em uma informação distorcida e falsa”, explicou o empresário.
Em uma publicação no Instagram, Hang mostra uma conversa com o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, autor da matéria sobre os os vazamentos, na qual o comunicador admitiu que ele não havia falado sobre golpe na ocasião.
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