O empresário Luciano Hang, alvo de busca e apreensão nesta terça-feira (23), fez uma publicação em suas redes sociais expondo o diálogo que teve com o jornalista Guilherme Amado, mostrando que nunca apoiou ou estimulou nenhum golpe de Estado. Porém, o colunista não alterou a matéria publicada no site Metrópoles, o que pode ter induzido o ministro Alexandre de Moraes, ao erro.
Na publicação, Hang expõe que estava trabalhando, às 6h da manhã, quando recebeu os policiais, que estavam notoriamente constrangidos em cumprir as ordens. “Estava trabalhando, às 6h da manhã, na minha empresa, quando a Polícia Federal chegou, claramente constrangidos [sic]”, escreveu Hang, que aproveitou para afirmar que “uma matéria fora de contexto e irresponsável” foi a responsável pela operação policial.
Ouça a conversa entre Hang e Amado, publicada pelo empresário nas redes sociais:
Procurado pela redação do Hora Brasília, o advogado Alvaro Ribeiro Caetano, do Paraná, explicou que “um ponto completamente desprovido de coerência nos atos do ministro Alexandre de Moraes e com legalidade rebatida por centenas de juristas estudiosos da Constituição e do Devido Processo Legal, é que suas medidas judiciais deveriam responder tão somente a provocações oriundas da PGR, no caso de foro privilegiado, ou então de entes do Ministério Público, cujas funções institucionais lhes garante a completa exclusividade na promoção da ação penal pública. Tudo que o STF faz fora da provocação do MP nestes casos fere o Devido Processo Legal e assim, nulo são de maneira absoluta.”
Leia a nota de Luciano Hang, na íntegra:
Não podemos fechar nossos olhos para o errado. Vivemos momentos sombrios. Ainda somos uma democracia e temos que lutar para manter nossa liberdade de pensamento e expressão. Hoje sou eu, amanhã pode ser você! Confira minha nota na íntegra. pic.twitter.com/welYgFgOoG
— Luciano Hang (@LucianoHangBr) August 23, 2022
Foi levado ao erro porque sempre se mostrou despreparado e parcial.