Notícias

Advogado de Bolsonaro rechaça “interpretações equivocadas” em inquérito sobre joias

Wajngarten mostrou documento provando a entrega das joias no começo de 2023


O ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social e atual advogado de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, esclareceu nesta sexta-feira (11) sobre o diálogo vazado que manteve com o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Em declaração no Twitter, Wajngarten afirmou que a conversa se referia à “entrega voluntária das joias ao Tribunal de Contas da União (TCU)” e não a ações ilegais. Ele declarou: “Quando disse que se devia ‘antecipar’ a entrega dos objetos estou me referindo a uma remessa antecipada à Corte, antes de um pedido formal do TCU”. Ele ainda completou: “Qualquer outra interpretação está eivada de má vontade ou de uma frustrada tentativa de envolver meu nome em ações que desconhecia”.

A Polícia Federal, em sua Operação Lucas 12:22, investiga a possível venda ilegal de itens valiosos recebidos de autoridades estrangeiras durante missões oficiais. Como parte dessa operação, mandados de busca foram expedidos contra diversas figuras, incluindo o general Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, e o advogado Frederick Wassef, ligado à família Bolsonaro.

A conversa capturada entre Wajngarten e Cid é citada como evidência para a operação, focando no recebimento de presentes oficiais durante o governo Bolsonaro. O advogado ressaltou no Twitter, compartilhando a petição, que a entrega das joias foi retratada no dia 13 de março deste ano.

Hoje, a PF executou mandados de busca e apreensão contra figuras como os Cids, o tenente Osmar Crivelatti e Wassef, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

 




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo