O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ontem (13), o depoimento da deputada Flordelis (PSD-RJ). Por mais de três horas, a congressista afirmou e reafirmou que é inocente, também declarou ser vítima de preconceitos e está sendo injustiçada no processo. 
“Há um processo contra mim, mas eu ainda não fui julgada. Queria que vocês pensassem, refletissem, para que uma injustiça não seja cometida nesta casa”, murmurou a deputada.
Flordelis continua negando a acusação de ter mandado assassinar o marido, o pastor Anderson do Carmo, por poder e dinheiro. Ela ainda afirmou estar passado por problemas financeiros por depender do salário de deputada para sustentar sua família, que as prestações do financiamento de sua casa estão sendo pagas por terceiros, além de estar pagando dívidas de nove templos que foram fechados.
“Existe um pequeno grupo de falsos cristãos que querem, a qualquer custo, continuar me agredindo, continuar me rotulando de assassina, pra conquistar os fiéis das igrejas que infelizmente, eu tive que fechar”, afirmou a parlamentar.
Flordelis vai enfrentar o júri popular por ser ré por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Em razão da imunidade parlamentar, Flordelis, que só pode ser presa em flagrante por crime inafiançável, cumpre medidas cautelares, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.
