Programa de Bolsonaro ajudou a preservar mais de 1,5 milhões de empregos em 2 semanas
O programa de redução temporária de salários e de suspensão de contratos de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19), relançado em 27 de abril, já ajudou a preservar 1.543.441 empregos com somente 2 semanas em vigor, segundo informações da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia divulgadas ontem (13).
O programa funciona exatamente como o do ano passado que vigorou por oito meses para preservar empregos em empresas diretamente afetadas pela pandemia de covid-19.
De acordo com informações divulgadas pelo ministério da Economia, 384.682 empregadores fizeram adesão ao programa. Os acordos de suspensão de contratos são 41,4% do total, ou seja, são 638.893 empregos. Os empregados recebem 100% do seguro-desemprego enquanto seu contrato de trabalho está suspenso.
Já os casos de redução de jornada representam 29,7% dos acordos, ou seja, 458.191 estabelecem redução de 70% dos salários com o recebimento de 70% do seguro-desemprego, e 19% dos acordos (293.693) foram fechados para reduzir o salário em 50% com a complementação de 50% do seguro-desemprego. Totalizando 9,9% (152.664) dos acordos preveem a redução de 25% dos salários com o pagamento de 25% de seguro-desemprego.
O setor da economia onde houve mais suspensão e redução de jornada com compensação parcial da renda foi o de serviços, com 811.564 acordos fechados, 51,7% do total. Em seguida, vem o comércio, com 25,6% dos acordos (401.910); a indústria, com 17,2% (270.349), e a construção civil, com 1,7% (27.081)
Os Estados que registraram o maior número de benefícios emergenciais foram São Paulo (390.735 acordos), Minas Gerais (161.350), Rio de Janeiro (160.091), Bahia (110.199) e Ceará (99.454).