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Felipe Manvailer é condenado a 31 anos de prisão por feminicídio


A Justiça do Paraná a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão o biólogo Felipe Manvailer pelo homicídio qualificado da advogada Tatiane Spitzner, esposa dele que foi assassinada e jogada do quarto andar do prédio onde moravam na cidade de Guarapuava em 2018. O julgamento durou sete dias e a condenação foi feita por um júri inteiramente masculino. O assassinato teve como qualificadores o feminicídio, motivo fútil e crueldade.

Minutos após matar a esposa, Manvailer fugiu mas se envolveu em um acidente de carro na BR-277, na cidade de São Miguel do Iguaçu, estrada que leva ao Paraguai. Ele foi encontrado pela polícia no local e preso em seguida, mas sempre afirmou que a esposa tinha cometido suicídio pulando do apartamento na frente dele.

O juiz Adriano Scussiato Eyng narrou as agressões sofridas por Tatiane ao ler a sentença, algumas delas registradas pelas câmeras de segurança do elevador do condomínio, e descreveu relatos de testemunhas que mostraram “situações fáticas que demonstram que a violência física fatal que ceifou a vida da vítima foi resultado direto do relacionamento abusivo e das inúmeras formas de violência que o réu condenado submeteu a vítima”.

Felipe também foi condenado por fraude processual. Ele está detido na Penitenciária Industrial de Guarapuava há 2 anos, 9 meses e 19 dias. A defesa afirmou que entrará com recurso.




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