O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou, em entrevista à imprensa no sábado (24), que descarta a possibilidade de um lockdown nacional, e ainda ressaltou que a imposição de medidas restritivas é uma decisão somente dos governadores. Queiroga afirmou que o lockdown é o fracasso das medidas de prevenção, que o foco deve ser no fortalecimento das medidas de higiene, uso de álcool e máscaras.
Sobre a vacinação, o que tem de informação confirmada é que serão 572 milhões de doses até o final do ano. A ANVISA está com problemas na documentação da Covaxin e há uma resistência para a liberação da Covaxin e da Sputnik V, o laboratório russo parece estar “segurando” informações sobre o imunizante. O ministro ainda sinalizou que a meta do ministério é de vacinar 1,7 milhão de brasileiros por dia.
O ministro, que também é médico, defendeu a criação de um protocolo de atendimento para a Covid-19, não significando que medicamentos deverão ser receitados, mas informações que os profissionais de saúde precisam observar em seus pacientes na hora do atendimento. “Não é um protocolo para uso de fármaco A ou fármaco B. O tratamento da Covid é muito mais amplo do que um único fármaco”, afirmou Queiroga.
