O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec), órgão semelhante ao IBGE brasileiro, divulgou que a pobreza atingiu 42% da população do país no segundo semestre de 2020. Em números absolutos, são 12 milhões de pessoas. O instituto ainda destaca as causas do triste censário: os três anos de recessão econômica e o isolamento social extremo imposto pelo presidente Alberto Fernández conter a covid-19.
Segundo a pesquisa do instituto, 35,5% da população era pobre no fim de 2019, percentual que aumentou para 40,9% no primeiro semestre de 2020 e chegou a 42% na segunda metade do ano.
Do total de pobres, a taxa de pessoas em condições de extrema pobreza no país manteve-se estável em relação ao semestre anterior, em 10,5%. Isso significa que dos 12 milhões de argentinos pobres, 1,2 milhão vivem em condições de pobreza extrema.
A Argentina registrou seu pior índice de pobreza no final de 2002, quando esta atingiu 58% da população, em meio à pior crise econômica de sua história.
