Caio Coppolla pode ser censurado e preso
Após estrondosa repercussão do abaixo-assinado iniciado pelo jornalista Caio Coppolla, no qual pede que o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, coloque em pauta a “CPI da Lava Toga” , e de quase 3 milhões de assinaturas em tempo recorde, o jornalista publicou em suas redes sociais um vídeo informando que tem o risco de ser censurado e preso por essa iniciativa.
A CPI, protocolada pelo senador Jorge Kajuru, que tem como objetivo colocar em votação o impeachment em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não tem ligação com Coppolla, declaração feita tanto pelo jornalista quanto pelo senador.
No entanto, a Folha de São Paulo publicou uma matéria acusado Coppolla de ataques ao magistrado e cita apoio de grupos reconhecidamente esquerdistas, são eles:
“- o GRUPO PRERROGATIVAS, de advogados progressistas e bem-sucedidos, em que, segundo a jornalista do UOL, Thais Oyama, “quase todos têm cliente$ pendurado$ na Lava-Jato”;
– O Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP), linha auxiliar radicalizada da OAB que se descreve em seu site oficial como “uma ampla união de advogados […] com o objetivo central de resistência ao projeto neoliberal”;
– E a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), que nasceu de uma Frente de Juristas formada pra denunciar “O GOLPE”, ou seja, o impeachment constitucional da sra. Dilma Roussef, reconhecido pelo próprio STF“, informou o jornalista em seu vídeo no YouTube.
O portal, que é atualmente o maior jornal em circulação no Brasil, não noticiou o abaixo-assinado nem sua repercussão, mas deu voz a grupos progressistas através da jornalista Monica Bergamo em defesa do magistrado.
Ao que parece, toda e qualquer informação que vai contra o STF, principalmente contra o ministro Alexandre de Moraes, vira “ato antidemocrático”, “fake-news”, tem caráter anárquico ou vai contra a honra dos ministros. Talvez os próximos passos sejam semelhantes ao que sofreu o jornalista Oswaldo Eustáquio.
Coppolla pediu em vídeo o direito de resposta no mesmo dia e espaço de Monica Bergamo e informou que todo o seu conteúdo está salvo, inclusive conteúdos inéditos podem ser publicados caso ele seja preso, que é o que acontece com quem vai contra o já citado ministro.