Saúde

SP tem recorde de pacientes internados em UTIs deste o início da pandemia


Nesta terça-feira (22) o  estado de São Paulo teve o maior número de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) destinadas a pessoas com covid-19 desde o início da pandemia. O estado tem hoje 6.410 pessoas internadas em UTIs. Além disso, 7.196 pessoas estão internadas em enfermarias.

O número mais elevado de ocupação de leitos de UTI havia sido 6.257, número alcançado em julho do ano passado, quando o estado havia atingido o pico do número de pessoas doentes.

A taxa de ocupação de leitos de UTI está hoje em 67,9% no estado. “Ultrapassamos o numerário da história da pandemia no nosso país, fazendo com que a atenção precise ser ainda maior”, disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, em coletiva ontem.

Considerando-se a média móvel diária de novas internações, para a qual é somado o número de infectados por covid-19 registrados na semana e dividido pelo número de dias da semana, houve aumento de 5,5% na semana passada, em relação à semana anterior, com média de 1.538 novas internações por dia. O pico na média diária de novas internações foi registrado em julho, com 1.962 internações por dia.

Comitê de saúde diz que aumento está relacionado a maior permanência dos pacientes na UTI.

“O número de pacientes internados tem se mantido alto, bem mais alto do que tínhamos no início da pandemia. E hoje chegamos a 6.410 pacientes internados e nossa média máxima tinha sido 6.250. Isso pode significar que mesmo que não tenha ocorrido aumento tão significativo de novos casos na UTI, a permanência desses pacientes na UTI tem sido maior. Por isso que nós temos número de pacientes internados bem acima daquela expectativa quando analisamos o dado de novas internações. Isso pode significar gravidade, que os pacientes estão internando em condição mais grave e que exige tempo maior de utilização dos equipamentos de UTI”, disse João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo.

Mesmo com lockdown em grande parte do estado, o número de internações e mortes continua crescendo.

 




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