Política

O futuro de Lula nas mãos de Bolsonaro


O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, tem guardado um dos maiores segredos da política nacional, segredo esse capaz de causar uma gigantesca mudança no cenário político brasileiro: a indicação para a próxima cadeira de ministro do STF.

A segunda turma do STF, composta por Carmen Lúcia, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello, começará 2021 com o julgamento da atuação, parcial ou não, do ex-juíz Sérgio Moro ao condenar o ex-presidente Lula por corrupção. Dessa turma, quatro votos já são bem conhecidos pelos brasileiros: Mendes e Lewandowski são a favor da punição de Moro, já Lúcia e Fachin votam contra essa punição. O voto de minerva ficará por conta da indicação do presidente da república, já que Celso de Mello se aposentará em novembro de 2020.

Beneficiário do maior escândalo de desvio de dinheiro do mundo, ex-presidiário e ex-presidente, Lula foi julgado e condenado a 26 anos de prisão e amargou mais de 500 dias na prisão, porém, ele ainda sonha em voltar a governar o Brasil. Caso Sérgio Moro seja punido pelo STF, o líder petista poderá voltar ao cenário político e concorrer à presidência nas eleições em 2022. Mas seu futuro como político está nas mãos de seu grande desafeto.

Três nomes são muito cotados atualmente: Jorge Oliveira, secretário-geral da presidência e homem de confiança de Bolsonaro; André Mendonça, ministro da justiça com sólida formação jurídica e pastor evangélico; Augusto Aras, procurador geral da república. Ao que tudo indica, o presidente busca uma indicação segura, capaz de sacrificar tanto Moro quanto Lula no julgamento de suspeição, sem nenhum tipo de surpresa, somente fidelidade.

 

 

 

 

 

 




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