O advogado de defesa do jornalista Oswaldo Eustáquio, Dr. Ricardo Freire Vasconcelos, acaba de conseguir liberação para que seja realizado tratamento com suas médicas particulares. A autorização é do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que permitiu, nesta segunda-feira (28/12), que Eustáquio tenha esse acompanhamento médico e uma enfermeira enquanto estiver na ala custódia do Hospital Regional do Paranoá.
A decisão é do juiz substituto Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais (VEP), que permitiu que as médicas Nise Yamaguchi e Maria Emília Gadelha Serra tenham acesso ao local restrito para a realização de ozonioterapia, tratamento de medicina alternativa que alega aumentar a quantidade de oxigênio no corpo introduzindo ozônio. Segundo o juiz, “todas as condutas deverão constar expressamente do prontuário médico do paciente, com indicação da profissional responsável pela ministração, conforme observação do Secretário de Estado de Saúde”.
De acordo com o advogado, “a nova decisão é um reconhecimento da Justiça sobre a necessidade da realização do tratamento nele. Ingressamos também com outro pedido, desta vez durante o recesso de Natal, para que haja relaxamento da prisão ou mesmo o retorno para a prisão domiciliar, o que vai facilitar na logística necessária para a ozonioterapia”.
Eustáquio está agora aguardando transferência para o Hospital Sarah Kubitschek ou para o Hospital de Apoio e segue sem previsão de alta após acidente sofrido em sua cela na Penitenciária Papuda no dia 21/12.
