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Investigação contra Gustavo Gayer tem desdobramentos de atos de 8 de janeiro


A Polícia Federal (PF) realizou nesta sexta-feira (25) uma operação que tem como alvo o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). A ação é um desdobramento das investigações sobre os Atos de 8 de janeiro, que resultaram em depredações e invasões em Brasília. A operação investiga o suposto envolvimento de Gayer com o empresário João Paulo de Sousa Cavalcante, um dos financiadores dos atos.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Cavalcante, que foi preso e teve o sigilo telemático quebrado, apresentava-se como amigo pessoal de Gayer. Ele é proprietário da empresa Goiás Online, que, segundo as investigações, teria sido utilizada para movimentar recursos públicos com o objetivo de financiar as ações antidemocráticas.

Os documentos da PGR indicam que Gayer tentou empregar Cavalcante como secretário parlamentar em seu gabinete. No entanto, devido à inelegibilidade de Cavalcante, a nomeação não foi possível. Para contornar essa limitação, o deputado contratou a empresa Goiás Online para prestar serviços ao seu gabinete, utilizando-a como meio para movimentar verbas públicas.

No celular de Cavalcante, a PF identificou elementos que apontam para um suposto desvio de recursos públicos praticado em conluio com Gayer. As suspeitas incluem que esses valores tenham sido direcionados para organizar e financiar os atos de 8 de janeiro.




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