O STF acaba de formar maioria de votos aprovando a vacinação compulsória contra a covid-19, ao que tudo indica será uma decisão unânime.
“Compulsória, claro, mas sem que ninguém entre nas casas para dar uma picada em ninguém” como disse o presidente da Corte, Luiz Fux.
Segundo seus posicionamentos, os ministros aproveitaram para dar importantes recados sobre a “recusa vacinal” daqueles que dizem que em nome da liberdade não podem ser obrigados a tomar o imunizante.
Foi Alexandre de Moraes, claro, quem foi mais incisivo no recado para “essas mesmas pessoas” que “ao defender que o indivíduo possa fazer o que bem entender contra a saúde pública, contra as vacinas, que não se importam em correr pra tomar vacina de febre amarela para viajar ao exterior”, argumentou o ministro.
“Não entendo liberdade como a soberania absoluta de um ser humano contra tudo e contra todos como se ele fosse o único que fosse livre e portanto pudesse comprometer a liberdade, a saúde e a vida das outras pessoas” foram as palavras de Carmem Lúcia.
De acordo com as decisões dos ministros, caso as pessoas não se vacinem, os estados poderão aplicar medidas restritivas e de locomoção, como não permitir a entrada em determinados lugares, interferindo assim no direito de ir e vir.
