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Moraes nega pedido de proteção a funcionários do X/Twitter no Brasil


Nesta terça-feira, 9, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou a solicitação de proteção feita por Elon Musk para os funcionários da X (antigo Twitter) no Brasil. A plataforma buscava, por meio de uma ação judicial, que a X Internacional assumisse as responsabilidades pelas recentes ordens judiciais, decorrentes das críticas de Musk a Moraes.

Elon Musk se comprometeu a revelar informações que sustentam suas alegações de pressões exercidas por Moraes contra líderes do X, prometendo um “dump” de dados. Musk se mostrou preocupado com a segurança de sua equipe no Brasil, afirmando: “Eles foram informados de que seriam presos”. Até o momento, Musk manteve-se em conformidade com as decisões de Moraes e não divulgou evidências que corroborem alegações de coação, apesar das insinuações nos vazamentos do Twitter Files.

Expandindo seu foco crítico, na segunda-feira à noite, 8, Musk direcionou ataques ao governo Lula, insinuando um controle de Moraes sobre o presidente com um comentário provocativo: “Como Alexandre de Moraes se tornou ditador do Brasil? Ele tem Lula na coleira”. Musk ainda questionou o papel de Moraes na liberação de Lula da prisão e sua influência nas eleições, adotando uma postura crítica semelhante à dos bolsonaristas quanto à integridade eleitoral de 2022.

Além disso, diante das discussões sobre os contratos entre o governo Lula e a Starlink, empresa de Musk, este assegurou que a Starlink proveria internet gratuita a escolas brasileiras caso o governo não cumprisse o acordo. O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), mencionou a possibilidade de revisão desses contratos.

A decisão de Moraes classificou o pedido da X no Brasil como próximo da litigância de má-fé.




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