A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados teve a análise sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) adiada, devido a um pedido de vista nesta terça-feira (26). O deputado é acusado de envolvimento no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). O relator da medida cautelar, Darci de Matos (PSD-SC), posicionou-se a favor da continuidade da prisão: “Considerando presentes os requisitos constitucionais do flagrante e da inafiançabilidade, além de estar adequadamente fundamentada, meu voto é pela preservação da eficácia da decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, referendada, à unanimidade, pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal.”
Entretanto, após apresentação do relatório, Gilson Marques (Novo-SC) solicitou mais tempo para análise do caso, estendendo o debate. Com o feriado de Páscoa aproximando-se, é provável que a decisão seja adiada para as próximas semanas. Existe a possibilidade de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, levar o parecer diretamente ao plenário, evitando atrasos na CCJ.