Os reis da procrastinação
Mais uma vez o Congresso deixou para depois pautas importantes para o curto prazo.
1) O presidente da comissão da reforma tributária, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), pediu a extensão do prazo da comissão para 31 de março. Para entendermos bem, a solicitação não andará nada agora e ainda perderá seu fiador, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que vai deixar o cargo no dia 31 de janeiro;
2) A falta de um cosendo em torno da PEC Emergencial, relatada pelo senador Márcio Bittar, também impede um andamento rápido do texto. O medo maior é de que fique para o começo do ano, provavelmente ficará;
3) O senador Eduardo Braga informou aos colegas que não irá entregar o relatório da nova lei do gás, que precisaria ir para votação nesta quarta. Ficou para amanhã, já descumprindo o acordo firmado ontem.
Não podemos esquecer da principal, a lei de diretrizes orçamentárias que sequer foi citada no dia de hoje no Congresso.
Esses não são nem a “ponta do iceberg”, a coleção nas gavetas de Maia e Alcolumbre é gigantesca e tem atrasado muitos debates e embates importantes no congresso.