Polícia

Diretor da PF confirma que jornalista português foi interrogado devido a publicações sobre temas “sensíveis” no Brasil


Durante uma sessão na Comissão de Segurança Pública do Senado, Rodrigo de Melo Teixeira, diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal, confirmou que Sérgio Tavares, jornalista português, foi detido para interrogatório no Aeroporto de Guarulhos em 25 de fevereiro. O motivo? Suas postagens nas redes sociais sobre temas sensíveis no Brasil, incluindo críticas aos ministros do STF, à vacinação e às urnas eletrônicas.

Representando Andrei Augusto Passos Rodrigues, diretor-geral da PF, Teixeira explicou que a ação foi baseada nas legislações de controle migratório, utilizando um sistema especializado da PF para identificar possíveis riscos entre os imigrantes. “Sérgio Tavares foi retido devido a postagens que potencialmente tangenciam a criminalidade,” disse Teixeira, pontuando a preocupação com declarações do jornalista que poderiam constituir ataques à honra de membros da Suprema Corte, além de questionar a integridade das urnas eletrônicas.

Apesar da detenção, Teixeira fez questão de esclarecer que Tavares “não foi preso nem teve seu passaporte confiscado”, mas foi submetido a um interrogatório para esclarecimentos. O diretor mencionou ainda a existência de aproximadamente 143 mil alertas que podem levar a abordagens semelhantes pela Polícia Federal, sublinhando a vigilância constante da instituição sobre declarações que se aproximam de condutas criminosas.




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