Na tarde desta terça-feira (19), a equipe jurídica de Jair Bolsonaro entrou com uma solicitação urgente ao Supremo Tribunal Federal (STF), buscando esclarecimentos acerca do vazamento de um relatório que detalha o indiciamento do ex-presidente e de outras 16 pessoas. O foco da investigação é a suposta falsificação de documentos comprovativos de vacinação contra a Covid-19.
A defesa de Bolsonaro se mostrou preocupada com o fato de terem sido informados sobre o indiciamento através da imprensa, desde as primeiras horas da manhã. Ao tentarem verificar os detalhes diretamente no Setor de Processos Originários Criminais do STF, às 13h30, tiveram uma negativa de acesso aos documentos devido à ausência de notificação oficial sobre o despacho.
Diante deste cenário, os advogados de Bolsonaro exigem uma explicação sobre a discrepância no acesso às informações, que foram amplamente divulgadas pela imprensa, mas não estavam acessíveis à sua defesa. Além disso, pedem que o STF emita uma certidão de autenticidade para os documentos mencionados, incluindo o despacho do ministro relator e o relatório final da investigação, juntamente com uma certidão que comprove a razão pela qual cópias atualizadas não foram disponibilizadas para a equipe de defesa do ex-presidente.
