Nesta terça-feira (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anuncinou, em coletiva de imprensa, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, oficializou a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, suspeito de executar o crime que causou a morte de Marielle Franco e seu motorista. “Tive um encontro com o ministro Alexandre de Moraes, que me informou sobre a homologação da colaboração premiada de Ronnie Lessa”, compartilhou Lewandowski.
O processo, mantido sob sigilo, ainda não teve seus detalhes divulgados, mas segundo o ministro, a delação contém “elementos importantíssimos” que sugerem uma iminente solução para o caso. Lewandowski enalteceu o trabalho da Polícia Federal, destacando que “em um ano chegou a resultados concretos nessa investigação”, e reafirmou sua confiança nas habilidades de Moraes em conduzir as próximas etapas.
A investigação, encaminhada ao STF pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 11 de outubro, designou Moraes como relator, alimentando especulações sobre o possível envolvimento de figuras com foro privilegiado. Embora a Polícia Federal não tenha confirmado essas hipóteses, a busca pelo mandante do crime continua.
O ex-policial militar Élcio de Queiroz, também suspeito de envolvimento no assassinato, firmou um acordo de delação com as autoridades, ampliando as expectativas de justiça no caso que comoveu o Brasil e o mundo há seis anos, desde o fatídico 14 de março de 2018.
