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Com baixa audiência, Janja cuidará das redes de Lula para “destruir” Bolsonaro


A comunicação digital definitivamente assumiu papel fundamental na política, a estratégia de redes sociais do presidente Lula, sob o comando de Janja, revela-se um campo de disputa interna e uma tentativa de reformulação. Janja, determinada a mudar o jogo digital, aposta na transferência do controle das redes pessoais de Lula para Brunna Rosa, uma jogada que não só evidencia a luta pelo poder na comunicação digital, mas também levanta questionamentos sobre sua eficácia em comparação com o engajamento robusto que caracterizou a era Bolsonaro.

Enquanto Brunna, já à frente dos canais oficiais do governo, tenta inovar na abordagem dos temas e na interação com os opositores, sua estratégia parece não alcançar o mesmo impacto que a gestão anterior. Sob Bolsonaro, as redes sociais foram palco de uma mobilização intensa e contínua, onde a comunicação direta com a base criou um fenômeno de engajamento sem precedentes. As ironias e provocações usadas atualmente parecem não substituir a eficácia e o alcance que as redes sociais de Bolsonaro demonstraram.

Este “desespero” coloca em xeque a capacidade de renovação da estratégia digital do governo Lula. As tensões internas e a escolha de confiar as redes a Brunna ainda precisam provar que podem superar ou ao menos igualar o dinamismo e a conexão que Bolsonaro estabeleceu com seus seguidores. A crítica aqui se volta não apenas para a mudança de mãos, mas para a necessidade de uma estratégia digital que verdadeiramente engaje e mobilize, em contraponto ao legado de forte presença online até hoje nas redes de Bolsonaro.




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