Briga de Bivar e Rueda poderá terminar em m0rt3, teme cúpula do União Brasil
O clima de disputa no União Brasil alcançou níveis alarmantes com Antônio de Rueda e Luciano Bivar, ex-aliados próximos, agora envolvidos em uma briga que deputados do partido temem que possa escalar para consequências fatais. Ambos, o atual e o ex-presidente do partido, relatam ter recebido ameaças desde que a relação entre eles se deteriorou.
Rueda, em uma medida de precaução, contratou segurança particular para si e sua família após dois incêndios criminosos atingirem residências de seus familiares na noite de terça-feira (12/3). Bivar, por sua vez, nega qualquer envolvimento nos ataques e acusa a esposa de Rueda de furtar dólares de um cofre pessoal nos Estados Unidos.
A disputa interna, que viu Rueda superar Bivar, transcendeu os limites partidários, tornando-se um drama pessoal compartilhado em um grupo do WhatsApp do partido. Bivar expressou sua preocupação: “Recebi uma mensagem da mulher de Rueda ameaçando minha família, o que denunciei à polícia. Desde há muito, assaltou meu cofre nos Estados Unidos, cujo segredo entreguei em confiança para tirar poucos trocados para comprar uma joia.”
Antes da crise, Bivar e Rueda compartilhavam uma relação quase familiar, frequentando juntos casas de praia em Pernambuco e desfrutando de momentos de lazer e conversas.
Rueda, mais ativo nas funções do União Brasil, era visto como o verdadeiro líder nas sombras do partido, mesmo antes de Bivar deixar o comando. Sua habilidade em formar alianças dentro do partido pavimentou o caminho para sua eventual presidência da sigla, um movimento que Bivar resistiu em aceitar.
Agora, a executiva nacional do União Brasil se prepara para uma reunião crucial nesta quarta-feira (13), para discutir a possível expulsão de Bivar, após acusações de ele ser o mandante por trás dos incêndios. Ronaldo Caiado, governador de Goiás e figura de destaque no partido, advoga não apenas pela expulsão de Bivar, mas também pela cassação de seu mandato, classificando os incêndios como “um atentado ao partido”.
Se confirmada, a expulsão de Bivar marcará um precedente inédito de punição severa a um dirigente partidário por ações realizadas durante o exercício de suas funções.