Em declaração via Truth Social, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, comprometeu-se a conceder anistia aos participantes do ataque ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro, caso retorne à presidência. Descrevendo os detidos como “reféns”, Trump delineou suas prioridades caso reconquiste o cargo: “Fechar a fronteira, DRILL, BABY, DRILL e libertar os reféns de 6 de janeiro que foram presos injustamente!”, afirmou.
Essa não é a primeira vez que Trump se posiciona a favor dos participantes desse episódio polêmico do Capitólio. Em evento de campanha no Iowa, ele já havia solicitado a Joe Biden, o atual presidente, a liberação desses presos. A recente postagem representa a declaração mais direta do ex-mandatário sobre o tema, revelando sua intenção de perdoar os manifestantes, além de intensificar a exploração de petróleo e gás e fortalecer o controle da fronteira EUA-México.
Dentre os condenados está Joseph Biggs, figura de destaque do grupo de direita Proud Boys, sentenciado a 17 anos de prisão por sua participação no ataque. Biggs, veterano de guerras no Iraque e Afeganistão, liderou aproximadamente 200 membros do grupo ao Capitólio em uma tentativa de questionar o resultado eleitoral.
Enrique Tarrio, outro nome relacionado ao evento, ex-líder do Proud Boys, recebeu uma das sentenças mais severas relacionadas ao ataque: 22 anos de cárcere e três anos de liberdade condicional, sob acusação de conspiração sediciosa e liderança em uma tentativa frustrada de obstruir a transição pacífica de poder.
Até o momento, mais de 1.358 indivíduos foram acusados, com cerca de 500 condenações a prisão.
