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Operação de R$ 252 milhões bloqueada pela Justiça do RJ sob suspeita de beneficiar Eike Batista ocultamente


A Justiça do Rio de Janeiro interrompeu a movimentação financeira de uma transação estimada em R$ 252 milhões, realizada na B3. Essa decisão surge em meio a suspeitas de que Eike Batista, empresário com histórico de condenações, possa estar por trás da operação, beneficiando-se de forma oculta na venda de títulos relacionados ao Porto Sudeste.

Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, a polêmica envolve a negociação, no mercado secundário, de direitos de royalties vinculados ao Porto Sudeste — empreendimento originalmente desenvolvido por Eike Batista, cujo controle atualmente se divide entre os grupos Mubadala e Trafigura. A solicitação para o bloqueio dos valores foi feita por Bruno Rezende, administrador judicial da massa falida da MMX, à 4ª Vara Empresarial do Rio, sob a tutela do juiz Paulo Assed.

O cerne da questão, conforme apresentado pelo administrador judicial, é a identificação dos verdadeiros beneficiários desta transação. Caso se confirme que Eike Batista é um dos recebedores, os recursos deverão ser direcionados para a massa falida da MMX, um conjunto de bens e obrigações sob administração judicial, destinado a liquidar débitos do empresário falido. Existe a suspeita de que Batista possa ter participação nesses R$ 252 milhões através de fundos baseados no Panamá, aumentando a complexidade do caso e a necessidade de uma investigação detalhada para desvendar os reais destinatários do montante.




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