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“Sinta vergonha e peça desculpas”, chanceler de Israel volta a exigir retratação de Lula


O chanceler israelense, Israel Katz, criticou novamente o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva por comentários feitos sobre as operações de Israel na Faixa de Gaza, cobrando um pedido de desculpas por tais declarações.

Lula, na terça-feira (27), esclareceu que “não mencionou o Holocausto” ao fazer uma analogia entre as ações israelenses em Gaza e o genocídio perpetrado por Adolf Hitler (1889-1945) durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Katz repreendeu Lula por suas palavras, consideradas “evasivas” quanto à menção do Holocausto. Em uma postagem nas redes sociais, escrita em português, o ministro israelense acusou: “Lula, você equiparou a legítima defesa de Israel contra o Hamas em Gaza às atrocidades de Hitler e os nazistas contra os judeus.”

Ele argumentou que as palavras do presidente brasileiro desonram a memória dos 6 milhões de judeus vitimados. “Sinta vergonha e peça desculpas”, exigiu Katz, que também divulgou uma imagem de um sósia de Lula com um cartaz dizendo “eu não disse Holocausto” em inglês. Por esses comentários, Lula foi declarado “persona non grata” em Israel, posição que se mantém até que um pedido de desculpas seja formalizado.

A polêmica piora em torno da semântica usada por Lula. De fato, Lula não usou explicitamente a palavra “Holocausto”. Contudo, sua fala em 18 de fevereiro, durante uma visita à Etiópia, sugere uma comparação direta: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino… Aliás, existiu quando Hitler decidiu exterminar os judeus”.

 




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