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Lula se sentiu ofendido após Israel declará-lo “persona non grata”


A tensão entre o Brasil e Israel se intensifica após as polêmicas declarações do presidente Lula, que comparou as ações militares israelenses em Gaza ao Holocausto. Como consequência, Israel declarou Lula persona non grata, e agora o governo brasileiro, em um gesto de repúdio, pondera a expulsão do embaixador israelense, Daniel Zonshine.

Conforme noticiado por O Globo, a estratégia foi debatida pelo presidente e Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais, no Palácio da Alvorada na última segunda-feira, 19. As fontes do Itamaraty revelam que a sugestão de expulsão foi comunicada a Zonshine, em termos diplomáticos, durante um encontro com o chanceler Mauro Vieira.

Mauro Vieira, por sua vez, elevou o tom da crise diplomática na terça-feira, 20, criticando as exigências do ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, por um pedido de desculpas de Lula. “Uma chancelaria dirigir-se dessa forma a um chefe de Estado, de um país amigo, o presidente Lula, é algo insólito e revoltante”, declarou Vieira, acrescentando: “É uma vergonhosa página da História da diplomacia de Israel, com recurso a linguagem chula e irresponsável”.

Katz, mantendo sua posição, reiterou a expectativa de uma retratação de Lula. “Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera de seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler?”, publicou. Katz também enfatizou: “Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então – continuará sendo persona non grata em Israel!”.




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