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Vaticano classifica ações de Israel como “mass@cre”


O secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Parolin, criticou a situação em Gaza, durante uma cerimônia em Roma. Suas palavras foram: “Peço que o direito de defesa de Israel, invocado para justificar a operação militar em Gaza, seja proporcional, o que certamente não é o caso com 30 mil mortos”.

A reação veio forte da embaixada israelense na Santa Sé, que classificou as declarações do Cardeal Parolin como “deploráveis”, defendendo a complexidade da situação e acusando o Hamas de transformar Gaza na “maior base terrorista já vista”. Essa tensão entre a Santa Sé e Israel escancara a falta de equilíbrio das relações diplomáticas, já abaladas anteriormente por denúncias do Patriarcado de Jerusalém sobre violências em Gaza, que foram firmemente refutadas pelo embaixador israelense no Vaticano como “declarações difamatórias”.

Países como Austrália, Canadá e Nova Zelândia se uniram em um comunicado oficial nesta quinta-feira (15/2), advertindo Israel contra uma potencial ofensiva em Rafah, na Faixa de Gaza. “Uma operação militar em Rafah seria catastrófica”, alertam, destacando a crítica situação de aproximadamente 1,5 milhão de refugiados na área.




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