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Novo Diretor Adjunto da Abin fez doações a candidatos de esquerda nas últimas eleições


Marco Aurélio Chaves Cepik, nomeado diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), demonstrou seu apoio a partidos de esquerda ao longo dos últimos pleitos, realizando doações eleitorais a candidatos do PT e PCdoB entre 2016 e 2022. As contribuições, embora modestas, totalizaram R$ 3.450 e se concentraram majoritariamente no Rio Grande do Sul, seu estado natal.

Durante as eleições de 2016, Cepik destinou R$ 1.000 à campanha de Titi Alvares para vereadora em Porto Alegre pelo PCdoB, e em 2018, apoiou com a mesma quantia a candidatura de Dr. Leandro Minozzo a deputado estadual pelo mesmo partido. Ambos os candidatos não obtiveram sucesso nas urnas.

Em 2020, Laura Sito, do PT, foi beneficiada com uma doação de R$ 200 de Cepik em sua bem-sucedida corrida à Câmara Municipal de Porto Alegre. Quando Laura avançou para a Assembleia Legislativa do estado em 2022, Cepik novamente apoiou sua campanha, dessa vez com R$ 500.

Além disso, na eleição de 2022, Cepik contribuiu com R$ 500 para a candidatura de Luiza Dulci a deputada estadual em Minas Gerais e com R$ 250 para a campanha de Edegar Pretto, candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, por meio de financiamento coletivo. Apesar de Pretto e Dulci não terem sido eleitos, ambos ocupam cargos no governo atual de Lula.

Cepik, que anteriormente dirigia a Escola de Inteligência da Abin, assume a posição deixada por Alessandro Moretti, exonerado em meio a investigações da PF sobre uma suposta “Abin paralela” operada durante o governo Bolsonaro. O apoio histórico de Cepik a figuras e partidos de esquerda pode trazer novas dinâmicas à segunda posição mais alta na hierarquia da Abin.

 




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