Renato Cariani, influenciador fitness, foi indiciado pela Polícia Federal de São Paulo como parte de uma operação que desvendou uma rede envolvida no fornecimento de substâncias químicas para o tráfic0 de dr0gas. Após uma detalhada investigação de 10 meses, a PF apresentou seu relatório final, acusando Cariani e mais dois indivíduos, Fábio Spinola Mota e Roseli Dorth, de envolvimento em crimes de tráfico equiparado, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Atualmente, todos respondem ao processo em liberdade.
O dossiê elaborado pela PF agora está sob análise do Ministério Público Federal (MPF), que avaliará a possibilidade de oficializar a denúncia contra o trio. Uma vez decidida a acusação pelo MPF, caberá à Justiça Federal determinar se os envolvidos serão levados a julgamento.
De acordo com as investigações, os acusados estariam envolvidos na falsificação de notas fiscais em nome de empresas farmacêuticas. Contrariando as documentações da PF, os produtos químicos destinados a essas empresas eram, na realidade, redirecionados para traficantes, contribuindo para a produção de cocaína e crack.
Ao longo de seis anos, estima-se que cerca de 12 toneladas de substâncias como acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol foram desviadas para o narcotráfico, conforme apontado pelo inquérito da PF.
