Alexsander Castro de Oliveira, ex-chefe da segurança de Lula, foi nomeado para liderar a Diretoria de Proteção à Pessoa (DPP) da Polícia Federal (PF). Esta mudança acontece em um momento de transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública, marcado pela saída de Flávio Dino e a entrada de Ricardo Lewandowski.
A DPP, criada em outubro de 2023, é o setor mais recente da Polícia Federal e tem como principal função a proteção de familiares do presidente e do vice-presidente, autoridades estrangeiras visitantes, autoridades federais e testemunhas sob ameaça especial. Localizada em Brasília, a diretoria tornou-se um ponto focal na estrutura de segurança do governo.
Alexsander de Castro desempenhou um papel importante na equipe de segurança de Lula durante as eleições de 2022. Em janeiro de 2023, ele ascendeu ao cargo de secretário extraordinário de Segurança Imediata do presidente, uma posição criada por decreto e independente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tradicionalmente desempenha a função de proteger o presidente.
Embora a atribuição tenha retornado ao GSI em junho, após o decreto perder a validade, Alexsander de Castro manteve sua proximidade com o presidente, acompanhando-o em compromissos oficiais.
O delegado tem um histórico significativo na PF, destacando-se em operações contra atividades criminosas. Ele participou de operações de destaque, como a Operação Cravada em 2019, focada em desmantelar o núcleo financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a Operação Caixa Forte em 2020, que visou as lideranças da facção.