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Base governista cobra regulação das redes sociais após caso Jéssica Canedo


O trágico falecimento de Jéssica Canedo, uma estudante de 22 anos, acendeu o debate sobre a necessidade de regulamentar as redes sociais entre políticos de esquerda no Brasil. Liderando o movimento, estão os ministros Silvio Almeida, do Direitos Humanos, e Cida Gonçalves, da pasta das Mulheres.

Ministro Almeida aponta a “irresponsabilidade” das grandes empresas de tecnologia diante de conteúdos nocivos nas redes sociais, destacando os danos à convivência social e familiar. Em suas palavras no Twitter/X, ele enfatiza: “A regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não se pode falar em democracia ou dignidade”. Por sua vez, a ministra Cida Gonçalves atribui a morte de Jéssica às consequências da disseminação de misoginia e falsidades online, ressaltando a falta de responsabilização das plataformas.

Esse apelo também é ecoado no Parlamento. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defende a aprovação do Projeto de Lei 2630, que visa regular as redes sociais, criticando a resistência de parlamentares influenciados pelas grandes empresas de tecnologia. Ela destaca o caso de Jéssica como um exemplo trágico da atual desregulação. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do projeto, também se manifesta, condenando a cultura prejudicial de “lacração” e instigando um debate ético sobre os valores da sociedade.

José Guimarães, líder do governo na Câmara e membro do PT-CE, recentemente enfatizou que o PL das Fake News será uma prioridade em 2024, visando evitar repetições dos problemas enfrentados nas eleições anteriores. Guimarães ressalta a importância de unificar a Casa para a aprovação do projeto.




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