A economia brasileira registrou uma retração de 0,06% em outubro, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio, conforme revelam os dados do Banco Central (BC) divulgados nesta quarta-feira (20). Este recuo levou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) a 146,17 pontos na série dessazonalizada, o patamar mais baixo desde janeiro, que registrou 143,51 pontos. O IBC-Br, considerado um precursor dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB), reflete a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país.
Apesar do declínio mensal, houve um aumento de 1,54% na comparação anual com outubro do ano passado. No período de agosto a outubro, o desempenho econômico superou em 0,88% o registrado no mesmo intervalo do ano corrente. Os dados do IBC-Br são baseados em informações similares às coletadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entidade responsável pelo cálculo oficial do crescimento econômico do Brasil.
No terceiro trimestre, a economia brasileira surpreendeu ao crescer 0,1% em relação ao trimestre anterior, apesar de uma previsão inicial do BC de retração de 0,64% para o mesmo período. No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado é positivo, apresentando um crescimento de 2,19%.
Conforme as últimas projeções de analistas financeiros, espera-se que o Brasil encerre 2023 com um crescimento econômico de 2,92%, impulsionado principalmente pelo bom desempenho do agronegócio nos primeiros meses do ano.
