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URGENTE: Empresas ‘laranjas’ vinculadas ao Escândalo do Mensalão ganham milhões em contratos com Exército Brasileiro, diz site


Empresas suspeitas de serem “laranjas” receberam mais de R$ 18 milhões em contratos com o Exército Brasileiro no último ano. O site Metrópoles revelou que estas companhias, gerenciadas por jovens do Rio de Janeiro e Santa Catarina, estão vinculadas a um empresário e um contador envolvidos em fraudes em licitações públicas.

As empresas foram contratadas pelo Exército para fornecer equipamentos militares como barracas, capacetes e cantis. Uma confissão de um ex-sócio condenado pela Justiça destacou o uso de “laranjas” por estas companhias.

Fontes anônimas indicam que as empresas são estratégias para influenciar licitações do Exército, às vezes apenas para simular concorrência. Estas empresas têm ligações com um empresário central no escândalo do mensalão de 2005.

O contador responsável, Luiz Romildo Mello, foi alvo da Operação Mobília de Ouro por fraudes em licitações no Governo do DF. Romildo tem um histórico de abrir empresas em nome de “laranjas” para manipular contratos públicos.

Quatro empresas, abertas entre 2022 e 2023 e vinculadas a Romildo, ganharam contratos do Exército. Algumas estão sediadas no mesmo endereço de seu escritório de contabilidade, e outras o têm como sócio.

As empresas envolvidas incluem Camaqua Comércio e Serviços, Duas Rainhas Comércio de Artigos Militares, Imperato Comércio de Artigos Militares e Nova Prata Confecções. A Duas Rainhas, aberta em julho de 2022, conquistou um contrato de R$ 9,2 milhões, tornando-se a maior fornecedora de bens materiais do Exército.

Além disso, a Duas Rainhas e a Camaqua venceram licitações no Exército em 2023. A Camaqua concorreu contra a Nova Prata, também ligada a Romildo, em outras licitações. A Nova Prata participou de licitações no Exército, Marinha e Aeronáutica.

O Comando do Exército, com um orçamento de R$ 53 bilhões, envolve-se em contratos maiores que os firmados com estas empresas. Fontes anônimas relatam que tais empresas servem para beneficiar outras companhias.

Artur Wascheck, empresário ligado a Romildo, é mencionado como influenciador dessas operações. Preso em 2007 no escândalo dos Correios, Wascheck é associado a empresas abertas por Romildo, algumas registradas em nome dos jovens mencionados.




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