A Xuxa Promoções e Produções, empresa da apresentadora Xuxa Meneghel, foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar uma indenização superior a R$ 40 milhões em um caso de plágio envolvendo a “Turma do Cabralzinho”. O publicitário mineiro Leonardo Soltz, que iniciou a ação judicial há mais de duas décadas, acusou a empresa de apropriação indevida de personagens que ele criou para marcar os 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, conforme publicado pelo jornal O Globo.
A decisão, que homologou o pagamento de mais de R$ 40 milhões, veio após uma minuciosa análise pericial, que levou em conta a tiragem da revista em que os personagens foram publicados, a reprodução de imagens, e os lucros obtidos pelo uso indevido dos personagens. A vitória legal foi conquistada pela equipe de advogados de Soltz, formada por Ricardo Loretti, Lívia Ikeda, e Antônio Ferraço, do escritório Sergio Bermudes Advogados, além do escritório Weikersheimer e Castro. No entanto, a decisão ainda permite recurso.
A “Turma do Cabralzinho”, concebida em 1997 como parte das celebrações dos 500 anos do descobrimento do Brasil, inclui personagens como Cabralzinho, Bebel, Quim, Purri e Caramirim, representando figuras históricas e culturais do país. Soltz sustentou que esses personagens foram copiados pela empresa de Xuxa em um de seus projetos. Cada personagem tinha sua própria identidade e papel na narrativa, refletindo aspectos da história e cultura brasileiras.
