O ex-Secretário de Comunicação (Secom) do governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, Fabio Wajngarten, comentou sobre a operação Lessa Pátria em uma publicação no X (antigo Twitter). A operação, que resultou na prisão de vários patriotas, também realizou buscas nas residências de Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro. Wajngarten compartilhou um artigo da colunista Bela Megale, do jornal O Globo, conhecido por sua postura crítica em relação a Bolsonaro.
Essa atitude surgiu em um momento em que Wajngarten enfrenta pressão devido à revelação de seu papel na venda e recompra de um relógio Rolex, presente da Arábia Saudita, ao ex-presidente Bolsonaro, que segundo a Revista Veja, a PF o coloca como mandante da compra. Em sua publicação, Wajngarten parece se aproximar de figuras associadas ao governo Lula e da imprensa, que ele já descreveu como “extrema”, utilizando-os como um meio de defesa e proteção, mesmo que isso implique em novos ataques contra Bolsonaro.
A situação explana um contraste notável entre a lealdade de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro, e a atitude percebida como menos firme de Wajngarten. Esse cenário sugere que o círculo próximo ao ex-presidente pode representar uma ameaça maior a ele do que adversários políticos de esquerda.
