FBI confirma que Wassef comprou o Rolex; “Eu mesmo já havia informado em entrevista coletiva”, diz advogado de Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) do Brasil avança na investigação sobre a venda supostamente ilegal de joias do acervo presidencial, recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, com a colaboração de autoridades dos Estados Unidos. Documentos importantes foram enviados pelas autoridades americanas, incluindo provas que ligam Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, à recompra de um relógio do acervo, supostamente a pedido do General Lourena Cid.
Em outubro, o Departamento de Justiça dos EUA aprovou um pedido de cooperação policial internacional para investigar o caso. O FBI somente confirmou o que Wassef já havia afirmado: que ele adquiriu o relógio em dinheiro vivo. Após admitir ter recuperado o item nos Estados Unidos, Wassef se tornou alvo de mandados de busca, resultando na apreensão de dois de seus celulares.
Mauro Cid, filho do General Lourena Cid, chegou a um acordo de colaboração com a PF, mantido em sigilo. Frederick Wassef se defendeu em uma nota, refutando as acusações e desafiando a apresentação de provas: “É absolutamente falsa e mentirosa a informação de que o FBI desmentiu Wassef, e que eles tenham documentos que mostram que o General Lourena Cid foi quem pediu para Frederick Wassef comprar o Rolex .Eu não conheço o General Lourena Cid e nunca o vi em minha vida. Jamais falei com ele e nem sabia da sua existência. Desafio a mostrarem qualquer documento ou prova.” Wassef reafirmou a legalidade de suas ações e criticou vazamentos e distorções que atingem sua imagem e reputação.