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Ações da CVC despencam após prejuízo de R$ 87,5 milhões no último trimestre


A CVC, a maior operadora de turismo da América Latina, divulgou um prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões no terceiro trimestre de 2023, marcando uma piora de 16,6% em comparação com o mesmo período de 2022, quando registrou R$ 75 milhões de prejuízo. Os investidores reagem ao balanço nesta segunda-feira, com as ações da companhia registrando a segunda maior queda no Ibovespa (-3,08%).

Além disso, a CVC destacou um lucro líquido ajustado de R$ 36,3 milhões, considerando o impacto do impairment de ágio da Submarino Viagens devido à revisão do plano de negócios e a redução das operações em parcerias, que resultou em uma perda no valor recuperável. A empresa também teve impacto pela marcação a mercado de bônus de subscrição e outro impairment sobre ativos fiscais diferidos.

O Ebtida ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 96 milhões no mesmo período, representando um aumento anual de 34,3%. No entanto, sem os ajustes, o Ebitda apresentou uma queda anual de 61,2%, totalizando R$ 19,7 milhões em setembro.

A situação no setor de viagens inspira cautela, e a esperada retomada pós-Covid parece estar progredindo mais lentamente do que o esperado. As reservas confirmadas de vendas da CVC registraram uma queda de 4,3% no trimestre.

O endividamento da empresa também piorou, com o valor líquido da dívida da CVC atingindo R$ 639,2 milhões no final do trimestre, representando um aumento de 98,5% em comparação com o mesmo período de 2022, um aumento de R$ 317,1 milhões.




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