A Polícia Federal (PF) fez uma solicitação ao Supremo Tribunal Federal (STF) no final de outubro para estender o prazo de 60 dias que havia recebido em agosto para conduzir uma investigação relacionada a uma notícia-crime contra o deputado André Janones (Avante-MG). A investigação está ligada a alegações de desvio de recursos públicos envolvendo o deputado, conforme a acusação.
O caso teve início na unidade da PF em Uberlândia (MG) e posteriormente foi encaminhado ao STF devido ao foro privilegiado do deputado Janones. A denúncia se baseia em uma denúncia anônima contra o parlamentar. Além dele, a prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, que já atuou como assessora do deputado na Câmara, também é alvo da queixa.
O ministro Luiz Fux, relator do caso, solicitou a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação ao pedido feito pelos policiais, que alegam que ainda existem diligências pendentes na investigação.
No início desta semana, Janones também se tornou alvo de outro processo no STF. Um grupo composto por 41 deputados bolsonaristas baseou sua ação em um livro que o deputado lançará ainda neste mês, intitulado “Janonismo Cultural: o uso das redes sociais e a batalha pela democracia no Brasil,” publicado pela editora Civilização Brasileira. A ação acusa Janones de supostamente ter utilizado notícias falsas contra Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022, que resultaram na vitória de Lula.
