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GLO em portos e aeroportos, assinado por Lula, gera revolta na Receita Federal e Abin


Auditores da Receita Federal ficaram revoltados e perplexo em relação ao decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que envolve a atuação do Exército e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos principais portos e aeroportos do país. Os auditores consideram a medida “ineficaz” e ficaram surpresos pelo fato de que a Receita, responsável por apreensões e atuações no combate a organizações criminosas nessas áreas, não foi mencionada no anúncio presidencial. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.

Kleber Cabral, vice-presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Unafisco), considerou “espantoso” que a Receita e o Ministério da Fazenda não tenham sido lembrados no anúncio. Ele especulou que possíveis questões corporativas poderiam ter motivado essa exclusão.

A Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, também se manifestou, informando que enviou relatórios de inteligência sobre os portos e que atua em diálogo com órgãos de investigação. Os agentes da Abin também ficaram insatisfeitos por não terem sido mencionados pelo presidente e pelos ministros.

O decreto de GLO prevê a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal em vários portos e aeroportos no Rio de Janeiro e São Paulo, com foco em combater o crime organizado. No entanto, essa ação gera debates em relação a quem deveria liderar a fiscalização e o policiamento nessas áreas estratégicas.

A atuação da Receita Federal nos últimos cinco anos resultou em apreensões significativas de drogas, totalizando 300 toneladas, incluindo maconha e cocaína.




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